O conceito de nova economia na realidade já é um velho conhecido de diversos investidores. Trata-se de uma grande quebra de paradigma de várias tendências que funcionavam como base para as empresas até o final dos anos 90, ou seja, na virada do século XX para o XXI. Umas das ideias que estavam envolvidas nesse pensamento eram os clientes passivos e a centralização do mercado.
A nova economia unifica tanto empresas já estabelecidas quanto startups, de maneira a formar e melhorar o ecossistema que estabelece uma nova fase de desenvolvimento para o Brasil.
Seus objetivos são claros: promover a inovação, criar uma gestão ágil, ter um compromisso sério para com a sustentabilidade e uma hierarquia mais flexível.
Confira os tópicos abaixo para conhecer mais sobre o mercado financeiro e a nova economia.
Conceito de nova economia
Um dos conceitos mais importantes sobre a nova economia é que as mudanças são feitas rapidamente.
Um exemplo é a implementação de máquinas cada vez mais inteligentes, que é a chamada indústria 4.0. Essa mudança vem acontecendo desde os anos 90, o uso de robôs vem aumentando cada vez mais e em especial no “chão de fábrica”, onde estes robôs tendem a ficar com a parte repetitiva, operacional e monótona, enquanto que a mão de obra humana está agora destinada ao atendimento de clientes e bem-estar geral da empresa.
Características da nova economia
Conheça os princípios das novas economias para que seja possível nortear o modelo de negócios da organização como um todo.
Propósito
Por muitos anos, acreditou-se que fama e lucro eram os principais indicadores de sucesso de uma empresa. Mas hoje em dia não é mais assim.
Uma das principais ideias é achar um propósito maior, como a construção de carreira para os colaboradores e a entrega de valor aos clientes. Dessa maneira, um relacionamento melhor vai sendo construído com colaboradores, parceiros e clientes, que hoje estão cada vez mais criteriosos na escolha de uma empresa que proporcione valores alinhados com os seus propósitos pessoais e da companhia.
Cliente como centro
Hoje em dia, a melhor organização não é a que tem a melhor ideia, a melhor organização hoje é a que conhece mais o seu cliente e foca em buscar soluções para o que as pessoas realmente precisam.
Um dos maiores exemplos que temos para trazer aqui, é a Disney, criadora de uma experiência única e mágica em seus parques ao redor do mundo. Eles trabalham incansavelmente para criar fortes laços emocionais em todos os seus visitantes, além da fidelização que os fazem voltar sempre que possível, afinal os parques são feitos para serem um lugar muito especial que mexe não só com a cabeça, mas também com o coração de milhões de pessoas o ano todo.
Criando novas demandas
No antigo mercado financeiro, a proposta era atender às necessidades já estabelecidas. Na nova economia, esse ideal se mantém, porém há também o propósito de criar novas demandas diariamente.
Um dos maiores exemplos são os smartphones da atualidade. Quem se imagina sem seu próprio celular hoje em dia para responder mensagens, acessar redes sociais e tirar fotos em qualquer hora, a qualquer lugar? Há 15 anos essa demanda talvez não existisse, mas atualmente é fundamental para qualquer pessoa, e a cada dia que se passa, milhares de novas aplicações são criadas, o que produz uma demanda quase que infinita para este produto.
- Flexibilidade
A flexibilidade é de extrema importância atualmente, pois mudanças e transformações acontecem a todo momento em um intervalo muito curto de tempo.
Dessa maneira, temos dois tipos de companhias:
A que “surfa” constantemente nas ondas de inovações que acontecem a cada minuto e acabam aproveitando de um mar azul de possibilidades;
E a que demora em interpretar e internalizar as mudanças de mercado e acaba ficando para trás, caindo no esquecimento e perdendo espaço para os inovadores;
Quando adotamos a cultura de “flexibilidade” na companhia, ficamos abertos a possibilidade de aproveitar melhor as oportunidades que surgem ao longo do caminho, além de desenvolver a capacidade de corrigir rapidamente os rumos da empresa caso seja necessário, o que acontece muito.
Ambiente incerto
No novo mercado monetário, uma das certezas que os gestores têm é a de que algo nunca está 100% pronto, pois a solução dos problemas sempre pode ficar ainda melhor.
Então, é necessário continuar mapeando as preferências, dores, desejos e anseios dos seus consumidores e colaboradores de maneira contínua.
Assim, há um cenário de incerteza em praticamente todas as organizações, não importa o tamanho que elas têm: micro, pequeno, médio e de grande porte.
Oportunidades durante a crise
É difícil criar alguma descoberta significativa ou inovações em períodos calmos. Você já ouviu falar naquele ditado popular “mar calmo nunca fez bom marinheiro”? É mais ou menos disso que se trata.
Portanto, geralmente é em meio ao caos que surgem as maiores possibilidades e oportunidades de inovação que ainda não foram devidamente exploradas.
Alguns exemplos que aconteceram recentemente foram durante a pandemia, como os comércios online (ou e-commerces) que ganharam ainda mais força e hoje em dia milhares de empresas já têm a sua maior parcela da receita provinda do digital.
Outro bom exemplo que aconteceu em meio a pandemia, foi a volta dos antigos cinemas drive-in, onde as pessoas assistiam filmes dentro de seus próprios carros, costume este que foi deixado de lado há muitos anos, porém com a população agora forçada a manter o distanciamento, ganhou espaço no mercado e voltou a ser uma oportunidade.
Evoluindo pela inovação
Para que a empresa esteja sempre em constante evolução, ela precisa se reinventar e “sair da caixinha” a todo o momento. Dessa maneira, ela também consegue se manter competitiva. Esse é outro dos grandes pilares da nova economia.
Em grande parte dos casos, os gestores precisam se adequar a um contexto ou detalhe que ainda não havia sido notado anteriormente. E é justamente isso que pode gerar um resultado diferenciado e de grande impacto positivo para a empresa como um todo.
Novos negócios
Com o surgimento da nova economia, os negócios acabaram sendo impactados também, o que trouxe novas e animadoras empresas e também novas maneiras de lucrar. Quer saber um pouco mais sobre eles? Confira a definição a seguir dos quatro tipos: criativos, de impacto ou social, corporativo ou inovador e escalável.
Criativos: muitas vezes entregam bens intangíveis como o conhecimento ou entretenimento. Exemplo: influencers que vendem sua imagem para as empresas e podem divulgar inúmeros produtos em suas redes sociais;
De impacto ou social: o mais importante para o investidor não é o ganho financeiro, e sim a possibilidade de tentar transformar a sociedade. Essas organizações têm seu foco em agregar valor para a sociedade, e um olhar voltado para questões com o meio ambiente, a saúde, os animais, a educação, os direitos humanos, etc;
Corporativo ou inovador: são os funcionários que testam novas soluções e ideias dentro da própria empresa com os recursos dela (e prestando conta posteriormente, é claro), para que as companhias possam aprimorar suas soluções. Também pode ser chamado de intraempreendedorismo;
Escaláveis: tem como objetivo ser algo escalável, eficiente e simples, gerando lucro e crescendo exponencialmente. As atuais startups seguem esse modelo, assim como os YouTubers, que podem conseguir novos seguidores muito facilmente.
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